quinta-feira, 13 de outubro de 2011

O USO DO GOOGLE EARTH

Como vão leitores ? Desculpe o sumiço pois estava envolvido com alguns projetos de geoprocessamento corporativos para empresa que trabalho. E viajando bastante, ministrando cursos e palestras sobre o uso do Google Earth Enterprise e  API premier do Google maps, utilização dessas soluções para empresas.
   Alguns alunos e amigos me cobraram um curso avançado do Google Earth para o dia a dia. Tanto para público especifico do geo e para aqueles aficionados em SIG.
Hoje trago a primeira parte do curso:  O USO AVANÇADO DO GOOGLE EARTH .
Recursos:


O primeiro passo para utilizar o Google Earth, é claro, consiste em instalá-lo. Mas não é qualquer computador que suporta o programa. A configuração mínima exigida é a de um PC com processador Pentium III 500 MHz (ou equivalente), 256 MB de memória RAM, 400 MB de espaço em disco, placa de vídeo 3D com 16 MB e resolução de 1024 x 768, além de conexão à internet em banda larga. Note, no entanto, que o Google recomenda uma máquina com, no mínimo, processador Pentium 4 de 2,4 GHz (ou equivalente), 512 MB de memória RAM, espaço em disco de 2 GB e placa de vídeo 3D com 32 MB.


  •  Software (google earth) que é gratuito e pode ser  baixado aqui , e instalado na sua estação de trabalho. Dúvidas para instalação ajuda clique aqui.
  • Boa vontade e Disposição, e um leve conhecimento de HTML Básico.

As perguntas irão começar, eu posso utilizar este material para que Google earth? 

  • Google earth EC.
  • Google earth PRO.
  • Google Earth (free).
  Obs: O tutorial será útil para todas as versos de Navegador da Terra da google. Há algumas modificações e utilidades nas versões pagas, só alguns recursos que não irão funcionar no Google Earth EC, como pesquisar que só irá funcionar se tiver licença PRO ou na customização do Google Earth Enterprise foi criado a função. 


   a) Conhecendo a Interface do Google Earth:


Depois de instalado (os passos da instalação não são abordados aqui por serem triviais), é possível acessar o Google Earth por um atalho na Área de Trabalho (Desktop) do Windows ou pelo Menu Iniciar, no item Google Earth. O sub-menu deste oferece três opções para iniciar o software: Google EarthIniciar Google Earth no modo DirectX e Iniciar Google Earth no modo OpenGL. A primeira opção - Iniciar Google Earth - abre o programa em sua configuração padrão, que usa as bibliotecas gráficas OpenLG. Se você notar uma lentidão muito grande ao fazer isso, feche o Google Earth e escolha o item Iniciar Google Earth no modo DirectX. Se notar alguma melhora, é porque sua placas de vídeo executa melhor o Google Earth usando as bibliotecas gráficas DirectX.
Uma vez que o Google Earth tenha sido carregado, uma tela semelhante a que é mostrada na imagem abaixo é exibida. Note que, para este tutorial, a visualização foi dividida em quatro partes para facilitar a explicação dos recursos do software.
A parte 1 vermelha contém os menus do programa. A parte 2 verde contém os recursos Pesquisar e Lugares, que permitem a localização das localidades das quais você deseja ver imagens, há também Camadas, que contem camadas de recursos do google earth, com  construções 3D.  A parte 3 é azul é a Barra de Recursos que contém os ícones de atalhos de algumas funcionalidades do google earth.

Parte 1: menus
Os menus permitem o acesso às funcionalidades essenciais do Google Earth. A versão usada neste tutorial é a  6.0 contém as seguintes opções:
  • Arquivo: este botão dá acesso a vários recursos, entre eles:

- Botão Abrir, que permite abrir um arquivo de localização (assunto abordado na segunda parte deste tutorial);

- Sub-menu Salvar, que permite salvar em formato JPEG a imagem que está sendo mostrada no momento e que também permite salvar um arquivo de localização dessa imagem. Assim, quando você quiser visitar esse ponto no Google Earth novamente, basta ir em Abrir e procurar esse arquivo. A opção Salvar também permite guardar um atalho do local que está sendo visualizado. Basta dar um nome a esse atalho e procurá-lo no recurso Lugares, mostrado na parte 2;
- Botão Reverter, que permite reverter as informações armazenadas em Lugares;
- Sub-menu Enviar por e-mail, que permite enviar pelo Gmail ou por um cliente de e-mail imagens ou arquivos de localização(Outlo;
- botão Compartilhar/Publicar, que direciona o usuário a uma página que explica como é possível compartilhar conteúdo (imagens, pontos interessantes, etc) pelo Google Earth;
- botão Visualizar no Google Maps, que permite a visualização do ponto atual no site Google Maps;
- botão Imprimir, para passar ao papel a imagem visualizada;
- botão Logout do servidor, que faz com que o Google Earth pare de acessar os servidores de imagens.

  •  Editar: menu que dá acesso às opções de colar, copiar, recortar, renomear, excluir ou atualizar atalhos de lugares e imagens, entre outros;




  • Visualizar: botão que dá acesso às opções de visualização, entre elas, desativar/ativar as barras de ferramentas, alterar a resolução, desativar/ativar grades, entre outros. Note que esse menu também dá acesso ao item Explorar, que permite escolher entre visualizar imagens da Terra, da Lua, de Marte ou do céu (constelações, planetas, etc), e também aos botões Imagens históricas e Superfície da água (ou equivalente). O primeiro permite ver conteúdo histórico de vários lugares (imagens anteriores), enquanto que o segundo permite analisar o mar. Você saberá mais sobre alguns desses recursos na segunda parte deste artigo. Outra funcionalidade interessante disponível no menu Visualizar é a opção de conferir as partes do planeta onde é noite. Para isso, basta escolha o item Dom (ou equivalente). Esse menu também oferece a opção Mostrar navegação, onde você pode escolher como os controles de navegação (vistos mais abaixo) aparecerão na tela;

  • Ferramentas: o menu Ferramentas permite alterar as configurações do Google Earth e acessar recursos adicionais, como o botão Web, que exibe um navegador de internet no programa, o botão Régua, que permite traçar um caminho ou medir a distância entre dois pontos, o botão GPS, que funciona apenas para quem é assinante do Google Earth Plus, o botão Reproduzir Passeio (ou equivalente), que exibe automaticamente os pontos marcados em Lugares, e o importantíssimo botão Opções.

       Hoje termino aqui este primeira parte do tutorial, que irei dividir em 3 partes, que serão apresentadas a baixo qualquer dúvida e só postar. Deixe seus comentários. 
  • Introdução: 
                              a) Conhecendo o Google Earth:
                              b) Menu de Opções
  • Adoção de Ícones Personalizados
  • Criar Balões Personalizados



quinta-feira, 7 de julho de 2011

Primeira etapa de construção de Belo Monte foi iniciada no Pará


Fonte: Jornal AMATA. 15/05/2009.

Caros amigos leitores, como esta semana eu estou em Belém , no Pará nada melhor que trazer noticias ambientais do estado, para os seres pensantes em Belo Monte seja contra ou a Favor segue a Noticia que saiu no site G1 no dia 07/07.
Os primeiros equipamentos que serão utilizados na construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu, no Pará, chegaram nesta terça-feira (5) ao município de Vitória do Xingu. A informação foi divulgada pelo Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM).
São 37 máquinas, entre elas tratores, rolos compactadores, pás carregadeiras, escavadeiras e retroescavadeiras que viajaram 80 horas pelo rio, desde Belém até o sítio onde a obra foi iniciada.
Desde o último dia 23 é feita a terraplanagem e a supressão vegetal do local, etapas que antecedem a construção do canteiro, localizado a 50 km de Altamira. No pico da construção local deverá empregar até 20 mil trabalhadores. A primeira turbina deverá ser entregue em 2015, mas a usina operará com capacidade total somente em 2019. O custo estimado é de R$ 29 bilhões. 

terça-feira, 5 de julho de 2011

IBGE divulga Malha Municipal e Informações dos Setores Censitários do Censo 2010

O IBGE coloca à disposição do público a Malha Municipal Digital de Setores Censitários do Censo 2010, assim como os dados agregados por setor censitário da Sinopse Preliminar do Censo. A Malha, junto com os dados agregados, permite visualizar resultados do Censo 2010 em um mapa digital. Os setores são as menores unidades territoriais estabelecidas pelo IBGE para fins de coleta do Censo.
Para sua visualização, o IBGE está disponibilizando na sua pagina na Internet uma aplicação Web que permite exploração e visualização dos dados por município/subdistrito/bairro de todos os 316.574 setores censitários.Os arquivos da Malha Municipal e de Setores Censitários e da Base de Informações do Censo 2010 por Setores Censitários estão disponíveis no link http://www.censo2010.ibge.gov.br/sinopseporsetores/. 
Para trabalhar com a malha, é necessário utilizar um software de geoprocessamento. Para aplicações mais simples de recuperação de informações georreferenciadas, o IBGE disponibiliza o Estatcart, que pode ser obtido na Loja Virtual ou adquirido nas livrarias do IBGE, assim como um DVD contendo todos os dados e informações necessárias.A Malha disponibilizada em Unidades da Federação possibilita o cruzamento de informações do Censo 2010 com outras bases de dados compatíveis, o que a torna de fundamental importância para o planejamento de ações institucionais e políticas públicas nos municípios.A resolução do arquivo digital é variável: nas áreas urbanas é compatível com escalas cartográficas na faixa de 1:2.000 a 1:10.000 (o que significa que 1 mm no mapa representa entre 2 e 10 metros no terreno) e nas áreas rurais, com escalas na faixa de 1:25.000 a 1:250.000 (1mm no mapa representa entre 25 a 250 metros no terreno).O IBGE está disponibilizando também, no seu Banco de Dados Agregados (SIDRA), as informações por subdistrito/bairro que podem ser acessadas pelo Sistema de Recuperação Automática (SIDRA), no link http://www.sidra.ibge.gov.br/É possível construir informações por bairro como, por exemplo, a média de moradores por domicílio, a razão de sexo (número de homens para cada 100 mulheres) e o índice de envelhecimento, que é o número de pessoas idosas (com 65 anos ou mais de idade) para cada 100 pessoas jovens (de 0 a 14 anos). No município do Rio de Janeiro, por exemplo, os bairros com menor razão de sexo são Flamengo, com 50 mil residentes e 73,2 homens para cada 100 mulheres, e Copacabana, com 146,4 mil residentes e 74,3 homens para cada 100 mulheres. Os dois também têm os maiores índices de envelhecimento: 263,1 e 248,6 pessoas idosas para cada 100 jovens, respectivamente.Próximas divulgações: características do entorno e resultados definitivos do UniversoAté o momento, as divulgações do Censo 2010 já retrataram diversos aspectos da realidade nacional. 
Além da densidade demográfica e da contagem da população – detalhada até o nível de setor censitário e com informações por sexo, grupos de idade e situação de domicílio –, também já foram divulgados resultados preliminares do Universo até o nível de município, tais como condição de parentesco no domicílio, cor ou raça, alfabetização, registro de nascimento em cartório e, ainda, informações sobre os próprios domicílios, relativas ao número de moradores, acesso a serviços básicos saneamento, iluminação e rendimento mensal domiciliar per capita.Está prevista para ainda este mês a divulgação das características urbanísticas do entorno dos domicílios. Em outubro, serão publicados os resultados definitivos do Universo, inclusive por setor censitário, além de informações sobre aglomerados subnormais e indicadores sociais municipais básicos. Em novembro, começa a divulgação dos dados preliminares da Amostra. O calendário completo, com divulgações previstas até 2012, está disponível no link: 
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/calendario.shtm



Data: 4/7/2011

Fonte: IBGE

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Aplicação WEB Uso da API do Google Earth

     Esta noticia vai de encontro ao novos conceitos para o uso da web para o polo Geotecnológico. A chamada WEBGIS OU WEBMAPPING, leia a baixo. Esta notícia foi publicada em 14 de junho 2011 ,pelo site aqui  AMBIENTE BRASIL.


Alemanha utiliza Google Earth para incentivar o uso de energia solar


O software, baseado em critérios de inclinação, incidência de raios solares e período diário em que o telhado fica na sombra, aponta telhados com melhores condições para instalação de placas solares.Já são mais de 500 mil telhados mapeados e cerca de 60 instalações incentivadas pelo sistema. Com isso Berlin avança na sua meta de reduzir 40% de suas emissões de CO2, em relação aos níveis de 1990, até 2020. Quem é que poderia imaginar que o Google Earth algum dia poderia ajudar a incentivar o uso de energia solar?  Pois na cidade de Berlim isso já está acontecendo, por meio de um aplicativo desenvolvido para o programa, o Solar Atlas Berlin. 


Para ver o Solar Atlas Berlin, você precisa ter o Google Earth mais novo instalado e baixar o aplicativo aqui. Se preferir, existe uma versão simples on lineE o mais interessante de tudo é que o aplicativo não foi por nenhuma ONG, ou grupo de moradores, e sim pelo Senado da cidade. 

Fonte: Este post foi publicado em Sustentabilidade e tags . Bookmark o permalinkComentar ou deixar um trackback:Trackback URL.

Segunda Edição da Revista FOSSGIS Brasil e Lançada !!!

      Vale a pena conferir o lançamento da Revista FOSSGIS Brasil, nesta edição o foco é  tratamento e o uso dos sistemas de informações geográficas (SIG) livres no ensino, mostrando que é possível sim, proporcionar um ensino de qualidade utilizando o software livre, assim como é feito no curso superior de Geoprocessamento do IFPB. Também tivemos o prazer de nesta edição realizar uma entrevista com Jorge Xavier da Silva, professor emérito da UFRJ e mentor do primeiro SIG nacional, o SAGA-UFRJ. Ainda nesta edição você poderá conferir os artigos sobre o WKT Raster, uma alternativa do PostGIS para manipulação de informações Raster, Quantum GIS, Kosmo GIS,  a continuação da coluna Mobile GIS, entre outros. Para ler ou baixar a revista clique aqui. Boa leitura a todos. 



segunda-feira, 27 de junho de 2011

CNI: usinas sem reservatórios deixam sistema elétrico vulnerável


Fonte: O Estado de S. Paulo

A construção de mega hidrelétricas, como as de Belo Monte, Jirau e Santo Antônio, elevará a potência instalada do Brasil, mas não vai alterar a capacidade de armazenamento de água no sistema. Para reduzir os impactos ambientais, as novas usinas estão sendo construídas a fio d?água, sem reservatórios. Na prática, isso significa ter um sistema mais vulnerável às condições climáticas e mais complexo do ponto de vista de operação.

É o que mostra o estudo Energia e Competitividade na Era do Baixo Carbono, elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). De acordo com o trabalho, a capacidade do sistema hidrelétrico de estocar água no período úmido para suportar o período seco cairá dez pontos porcentuais até o fim da década, de 41% para 31%.Segundo a CNI, no passado, os reservatórios conseguiam aguentar até dois anos com períodos secos mais severos. Hoje, esse tempo está na casa de um ano, e tende a piorar com as usinas em construção e o aumento do consumo interno. Até 2007, a relação entre o tamanho dos reservatórios e a potência das hidrelétricas era de 0,51 quilômetros quadrados (km²) por megawatt (MW). Nas novas usinas, esse número é de 0,06 km²/MW."Sem reservatórios, não aproveitamos todo o potencial hídrico do País. Só aproveitamos as quedas d"água. Quem vai pagar é a sociedade", avalia o vice-presidente da CNI, José de Freitas Mascarenhas. Ele destaca o caso de Belo Monte, que terá capacidade de 11.233 MW, mas vai gerar 4.571 MW médios. No período chuvoso, a usina produzirá na capacidade máxima. Mas, na seca, a produção poderá cair para meros 690 MW médios por causa da falta de reservatório.A usina vai gerar conforme o regime hidrológico da região. Para se ter ideia, a quantidade de água no mês mais úmido do Rio Xingu é 25 vezes maior do que no mês mais seco, segundo a CNI.A solução para contornar o problema, que foi criado para resolver outro problema (dos impactos ambientais), é diversificar as fontes de energia, avalia o professor da UFRJ, Nivalde Castro. Hoje, 75% da matriz brasileira é hídrica e 15%, térmica. O restante vem de usinas eólicas, nucleares, de biomassa e de pequenas centrais hidrelétricas (PCH). Para Castro, o Brasil não pode renunciar às hidrelétricas, mesmo que elas sejam construídas sem reservatórios.Ele acredita que o caminho do governo de apostar na energia eólica e bioeletricidade para complementar o sistema é positivo. No Nordeste, onde está o maior número de projetos eólicos, o período seco coincide com o maior volume de ventos. Já no Sudeste, a safra de cana ocorre no período de estiagem, que reduz o nível dos reservatórios. Essa lógica está traduzida no Plano Decenal 2011/2020. No planejamento, as fontes alternativas vão alcançar 16% da matriz até o fim da década. Mas há quem discorde. Afinal, essas fontes também dependem de condições climáticas.

Banco de Dados Geográficos (BDG)

              Caros amigos leitores, hoje o assunto é sobre a tendência de mercado  de Geoprocessamento, para alguns acabou aquela história de me passa o arquivo shapefile no pendrive !! A onda é o Geoprocessamento Corporativo, isto mesmo desenvolvido para assessorar a administração pública através de informações confiáveis e de fácil acesso, o geoprocessamento corporativo  disponibiliza para seu usuário informações que podem ser acessadas de qualquer lugar onde exista uma conexão internet, com informações de uma base cartográfica precisa, validada por um banco de dados atualizado diariamente.  Há mais agentes neste caso envolvidos para chegar ao nível de corporativismo pois não é banco de dados não são desde soluções desktop há publicações na web. Veja na figura abaixo:



Mais hoje vou falar de Bancos de Dados Geográficos: São banco de dados preparados para armazenar dados sobre informações espaciais.São comumente chamados de Sistemas de Informações Geográficas (SIG). Este tipo de banco de dados tem o intuito manipular um imenso volumes de informações de grande complexidade, como mapas e imagens de satélite.
Objetivo é  aplicação desta ferramenta em diversas áreas do cadastro, tais como Educação, Hidrografia, Saúde, Segurança Pública, Transporte e Tributação, incorporando assim o caráter multifinalitário. 

Quer saber mais sobre BDG abaixo eu recomendo a leitura de um livro online do INPE , que trata o assunto bem mesmo, falando sobre vários aspectos . Abaixo para facilitar a busca estão os links para melhorar sua pequisa um abraço a todos.

Bancos de Dados Geográficos - Capítulos:



Fonte: INPE da seguinte forma CÂMARA, G.; DAVIS, C.; MONTEIRO, A. M. V. (org.). Introdução a Ciência da Geoinformação. São José dos Campos: MCT/INPE [INPE-10506-RPQ/249], 2001. 345 p. Disponível em: <http://mtc-m12.sid.inpe.br/col/sid.inpe.br/sergio/2004/04.22.07. 43/doc/publicacao.pdf>. Acesso: 14 mar. 2009.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

VxGis Solução ao ArcToolbox e ArcCatalog Open Source


VxGis


   De acordo com  meu amigo Anderson Medeiros se você trabalha ou pelo menos já estudou um pouco as funcionalidades do softwareproprietário ArcGIS, da ESRI, sabe que integrados a ele estão o ArcToolBox e o ArcCatalog, que reunem uma abrangente coleção de funções para Geoprocessamento incluindo ferramentas para gerenciamento e conversão de dados, processamento de coverages, análises vetoriais, geocodificação, análises estatísticas.
wxGIS está seguindo a ideologia ArcGIS no desenvolvimento de GIS. 
wxGIS Agora inclui:
  • wxGISCatalog - ArcCatalog analógica.

  • wxGISToolbox - analógico ArcToolbox.

Possui três versões:
A última standalone versão está disponível para download aqui
A mais recente portátil versão está disponível para download aqui
O pacote para o Ubuntu está disponível aqui . Instale howto ver aqui 


Bom amigos agora é baixar e testar pois para melhorarmos as tecnologias livres para Geoprocessamento nos como usuários temos que dar nossa contribuição. Como? informando os Bugs, fazendo parte da comunidade do software, criando soluções e o principal utilizar no dia a dia.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Voltando aos Trabalhos Com NOVIDADES

                   Bom depois de um longo tempo sem postar algo no blog devido a demanda de trabalhos estou voltando a rotina novamente. Hoje irei falar sobre o lançamento do Qgis 1.7 finalmente saiu do forno. De acordo com Qgis Brasil, foram várias novidades, umas relacionadas aos desenvolvedores, como  a mudança do repositório do código dos fontes do QGIS e dos complementos, e outras sobre as mudanças e novas funcionalidades do QGIS. Um detalhe foi a decisão de lançar a nova versão ainda esse mês contendo alguns BUGs, logo, deve-se testar a nova versão em seu ambiente de trabalho, ou seja, experimentar o programa com as tarefas cotidianas em seus dados para garantir o bom desempenho de seu trabalho e claro, poder ver as novas funcionalidades.




Entre as novidades da versão 1.7 podemos destacar:
1) On the fly de raster: Agora é possível vermos num mesmo mapa imagens com diferentes projeções.
* ver nesse blog o artigo: http://qgisbrasil.wordpress.com/2011/03/15/on-the-fly-em-imagens-no-qgis-1-7/
2) Interface de propriedades de camada mais compacta
3) Junção entre tabelas: Na propriedade da camada pode-se fazer a junção com outras tabelas.
4) A nova simbologia de camadas passou a ser padrão.
OBS.: Deve-se começar a utilizar essa simbologia devido a próxima  versão (2.0) não aceitará a simbologia antiga.
5) Novos menus para agrupar funcionalidades (complementos) como exemplos: vetor, raster e banco de dados
6) Mostrar número de feições na legenda da camada (menu contextual – botão direito do mouse)
7) Mostra projeção do mapa na barra de status (barra que fica na parte de baixo da janela)
8 ) Alterar a projeção do mapa com a projeção da camada (menu contextual)
9) Conjunto de ferramentas para aplicar contraste em camadas do tipo imagem.
Os botões são para aplicar contraste com base em toda a imagem ou apenas na área que é mostrada no mapa.
10) Foi feita a atualização do complemento padrão “Consulta Espacial”, agora, podemos trabalhar com o resultado da seleção das feições(criar, adicionar ou remover) e ainda é mostrado as feições com problema de geometria.
OBS.: Esse complemento foi  a minha contribuição ao QGIS, sendo lançado na versão 1.5.
Além das funcionalidades lançadas na versão 1.7, temos também  novos complementos (ver gerenciador de complementos), como exemplo, o  ImportProject que permite adicionar layers definidos num arquivo de projeto do QGIS (qgs).
fonte: Comunidade Q Brasil.

quarta-feira, 30 de março de 2011

FOSSGIS Brasil




A FOSSGIS Brasil é uma revista brasileira sobre tecnologias livres e gratuitas sobre Geoprocessamento. Este projeto nasceu da união de alguns dos principais nomes do cenário das Geotecnologias Livres para atender a necessidade um periódico de alta qualidade, baseado nos princípios do software livre.
A revista é distribuída gratuitamente, sem necessidade de se realizar quaisquer cadastros, pagamento de taxas ou algo do gênero. Para obter o seu exemplar da revista é necessário apenas realizar o download na seção correspondente em nosso site. Esperamos que goste desta nova iniciativa.
Você pode colaborar com este projeto de diversas formas. Um dos principais modos é enviando seu artigo relacionado com o foco da revista seguindo as instruções na página enviar artigo. Outra contribuição importante é através dos comentários postados aqui no site.
Entre em contato pelo e-mail revista@fossgisbrasilcom.br para fazer seus comentários ou para obter informações sobre como se tornar um parceiro do Projeto FOSSGIS Brasil.
fonte: Projeto FOSSGIS BRASIL.

terça-feira, 22 de março de 2011

22 de Março dia Mundial da Água


Declaração Universal dos Direitos da Água

Em 22 de março de 1992 a ONU (Organização das Nações Unidas) instituiu o "Dia Mundial da Água", publicando um documento intitulado "Declaração Universal dos Direitos da Água". Eis o texto que vale uma reflexão:
1.- A água faz parte do patrimônio do planeta. Cada continente, cada povo, cada nação, cada região, cada cidade, cada cidadão, é plenamente responsável aos olhos de todos.
2.- A água é a seiva de nosso planeta. Ela é condição essencial de vida de todo vegetal, animal ou ser humano. Sem ela não poderíamos conceber como são a atmosfera, o clima, a vegetação, a cultura ou a agricultura.
3.- Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados. Assim sendo, a água deve ser manipulada com racionalidade, precaução e parcimônia.
4.- O equilíbrio e o futuro de nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos. Estes devem permanecer intactos e funcionando normalmente para garantir a continuidade da vida sobre a Terra. Este equilíbrio depende em particular, da preservação dos mares e oceanos, por onde os ciclos começam.
5.- A água não é somente herança de nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como a obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras.
6.- A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo.
7.- A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis.
8.- A utilização da água implica em respeito à lei. Sua proteção constitui uma obrigação jurídica para todo homem ou grupo social que a utiliza. Esta questão não deve ser ignorada nem pelo homem nem pelo Estado.
9.- A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social.
10.- O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.

terça-feira, 15 de março de 2011

A nova Resolução de Recuperação de APP´S

CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - CONAMA
RESOLUÇÃO nº 429, de 28 de fevereiro de 2011
Dispõe sobre a metodologia de recuperação das Áreas de Preservação Permanente - APPs.
Capítulo I
Das Disposições Gerais
Art. 1º A recuperação das APPS, consideradas de interesse social, conforme a alínea "a", inciso V, do § 2º do art. 1º do Código Florestal, deverá observar metodologia disposta nesta Resolução.
Parágrafo único. A recuperação voluntária de APP com espécies nativas do ecossistema onde ela está inserida, respeitada metodologia de recuperação estabelecida nesta Resolução e demais normas aplicáveis, dispensa a autorização do órgão ambiental.
Capítulo II
Das Definições
Art. 2º Para efeito desta Resolução são adotadas as seguintes
definições:
I - espécie exótica: qualquer espécie fora de sua área natural de distribuição geográfica;
II - espécie exótica invasora: espécie exótica cuja introdução ou dispersão ameace ecossistema, habitat ou espécies e cause impactos negativos ambientais, econômicos, sociais ou culturais;
III - espécie nativa: espécie que apresenta suas populações naturais dentro dos limites de sua distribuição geográfica, participando de ecossistemas onde apresenta seus níveis de interação e controles demográficos;
IV - sistemas agroflorestais - SAF: sistemas de uso e ocupação do solo em que plantas lenhosas perenes são manejadas em associação com plantas herbáceas, arbustivas, arbóreas, culturas agrícolas, e forrageiras, em uma mesma unidade de manejo, de acordo com arranjo espacial e temporal, com diversidade de espécies nativas e interações entre estes componentes.
Capítulo III
Das metodologias de recuperação de APP
Art. 3º A recuperação de APP poderá ser feita pelos seguintes métodos:
I - condução da regeneração natural de espécies nativas;
II - plantio de espécies nativas; e
III - plantio de espécies nativas conjugado com a condução
da regeneração natural de espécies nativas.
Art. 4º A recuperação de APP mediante condução da regeneração natural de espécies nativas, deve observar os seguintes
requisitos e procedimentos:
I - proteção, quando necessário, das espécies nativas mediante isolamento ou cercamento da área a ser recuperada, em casos especiais e tecnicamente justificados;
II - adoção de medidas de controle e erradicação de espécies
vegetais exóticas invasoras de modo a não comprometer a área em recuperação;
III - adoção de medidas de prevenção, combate e controle do fogo;
IV - adoção de medidas de controle da erosão, quando necessário;
V - prevenção e controle do acesso de animais domésticos ou exóticos;
VI - adoção de medidas para conservação e atração de animais nativos dispersores de sementes.
Parágrafo único. Para os fins de indução da regeneração natural de espécies nativas também deverá ser considerado o incremento de novas plantas a partir da rebrota.
Art. 5º A recuperação de APP mediante plantio de espécies nativas ou mediante plantio de espécies nativas conjugado com a condução da regeneração natural de espécies nativas, deve observar, no mínimo, os seguintes requisitos e procedimentos:
I - manutenção dos indivíduos de espécies nativas estabelecidos, plantados ou germinados, pelo tempo necessário, sendo no mínimo dois anos, mediante coroamento, controle de plantas daninhas, de formigas cortadeiras, adubação quando necessário e outras;
II - adoção de medidas de prevenção e controle do fogo;
III - adoção de medidas de controle e erradicação de espécies vegetais ruderais e exóticas invasoras, de modo a não comprometer a área em recuperação;
IV - proteção, quando necessário, das espécies vegetais nativas mediante isolamento ou cercamento da área a ser recuperada, em casos especiais e tecnicamente justificados;
V - preparo do solo e controle da erosão, quando necessário;
VI - prevenção e controle do acesso de animais domésticos;
VII - adoção de medidas para conservação e atração de animais nativos dispersores de sementes; e VIII - plantio de espécies nativas conforme previsto nos §§
1º e 2º deste artigo.
§ 1º No caso de plantio de espécies nativas, mesmo quando conjugado com a regeneração natural, o número de espécies e de indivíduos por hectare, plantados ou germinados, deverá buscar compatibilidade com a fitofisionomia local, visando acelerar a cobertura vegetal da área recuperada.
§ 2º Para os fins de condução da regeneração natural de espécies nativas também deverá ser considerado o incremento de novas plantas a partir da rebrota.
§ 3º Em casos excepcionais, nos plantios de espécies nativas,
observado o disposto no § 1º, na entrelinha, poderão ser cultivadas
espécies herbáceas ou arbustivas exóticas de adubação verde ou espécies agrícolas exóticas ou nativas, até o 5º ano da implantação da atividade de recuperação, como estratégia de manutenção da área em recuperação, devendo o interessado comunicar o início e a localização da atividade ao órgão ambiental competente que deverá proceder seu monitoramento.
§ 4º Nos casos onde prevaleça a ausência de horizontes férteis do solo, será admitido excepcionalmente, após aprovação do órgão ambiental competente, o plantio consorciado e temporário de espécies exóticas como pioneiras e indutoras da restauração do ecossistema, limitado a um ciclo da espécie utilizada e ao uso de espécies de comprovada eficiência na indução da regeneração natural.
§ 5º Será admitido, como prática de apoio à recuperação, o plantio consorciado de espécies nativas perenes produtoras de frutos, sementes, castanhas e outros produtos vegetais, sendo permitida sua utilização para extração sustentável não madeireira.
§ 6º No caso de empreendimentos de utilidade pública ou interesse social, o órgão ambiental competente poderá, excepcionalmente, mediante projeto técnico, autorizar o aproveitamento do banco de sementes e de plântulas exclusivamente das áreas de vegetação nativa autorizadas para supressão, para fins de utilização, na mesma fitofisionomia, dentro da mesma bacia hidrográfica como método complementar
Capítulo IV
Das Disposições Finais
Art. 6º As atividades de manejo agroflorestal sustentável praticadas na pequena propriedade ou posse rural familiar, conforme previsto no Código Florestal, poderão ser aplicadas na recuperação de APPs, desde que observados:
I - o preparo do solo e controle da erosão quando necessário;
II - a recomposição e manutenção da fisionomia vegetal
nativa, mantendo permanentemente a cobertura do solo;
III - a limitação do uso de insumos agroquímicos, priorizando-se o uso de adubação verde;
IV - a não utilização e controle de espécies ruderais e exó-
ticas invasoras;
V - a restrição do uso da área para pastejo de animais
domésticos, ressalvado o disposto no art. 11 da Resolução CONAMA
Nº 369/06;
VI - a consorciação com espécies agrícolas de cultivos
anuais;
VII - a consorciação de espécies perenes, nativas ou exóticas não invasoras, destinadas à produção e coleta de produtos não madeireiros, como por exemplo fibras, folhas, frutos ou sementes;
VIII - a manutenção das mudas estabelecidas, plantadas e/ou germinadas, mediante coroamento, controle de fatores de perturbação como espécies competidoras, insetos, fogo ou outros e cercamento ou isolamento da área, quando necessário.
Art. 7º A recuperação de APP não poderá comprometer a
estrutura e as funções ambientais destes espaços, especialmente:
I - a estabilidade das encostas e margens dos corpos de
água;
II - a manutenção dos corredores de flora e fauna;
III - a manutenção da drenagem e dos cursos de água;
IV - a manutenção da biota;
V - a manutenção da vegetação nativa;
VI - a manutenção da qualidade das águas.
Art. 8º A recuperação de APP, em conformidade com o que
estabelece esta Resolução, bem como a recuperação de reserva legal, é elegível para os fins de incentivos econômicos previstos na legislação nacional e nos acordos internacionais relacionados à proteção, à conservação e ao uso sustentável da biodiversidade e florestas ou de mitigação e adaptação às mudanças climáticas.
Art. 9º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação